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ROSBERG RECORRE À ESTRATÉGIA DE UMA PARAGEM PARA VENCER O 100º GRANDE PRÉMIO DA PIRELLI DESDE O SEU REGRESSO À FÓRMULA 1 EM 2011
ESTRATÉGIA ALTERNATIVA PARA OS PILOTOS DA RED BULL QUE MUDARAM PARA MÉDIO DURANTE UMA PASSAGEM ANTECIPADA DO SAFETY CAR
A PARAGEM ÚNICA É A TÁTICA FAVORITA: MASSA É O MAIS BEM POSICIONADO COM DUAS PARAGENS EM QUINTO LUGAR
Nico Rosberg prosseguiu a sua onda de vitórias (começou em 2015 com o GP do México) ao vencer desde a pole em Sochi, iniciando com pneus Supermacios e alternando depois para Macios na volta 21. Em segundo lugar ficou o seu colega de equipa Lewis Hamilton, que usou a mesma estratégia para subir oito posições partindo em 10º na grelha: o resultado de um problema técnico antes da Q3.
A maioria dos pilotos usou a estratégia de uma paragem Supermacio-Macio, mas uma alternativa tática foi utilizada por ambos os pilotos da Red Bull, que foram apanhados num incidente ao início que causou um antecipado safety car, o que influenciou a estratégia. Daniel Ricciardo e Daniil Kvyat trocaram para pneus Médios, com Kvyat a completar mais de 50 voltas com este composto e a terminar a 15 posições do último lugar, apesar da penalização de 10 segundos.
Uma diferente estratégia alternativa foi adotada por Sergio Perez da Force India, que utilizou pneus Macios na primeira volta sob circunstâncias semelhantes e posteriormente trocou uma vez mais para Macios usados a apenas 20 voltas do fim. Perez terminou nos pontos, mas não foi o piloto com duas paragens mais bem posicionado: esse foi Felipe Massa, da Williams, em quinto, que completou o último turno com Supermacios. Apenas seis pilotos pararam duas vezes, com todos os restantes a parar apenas uma.
Após um dia bastante fresco, as temperaturas durante a corrida foram muito quentes.
Paul Hembery, Diretor de Motosport da Pirelli: “A antecipação do safety car acrescentou uma dimensão interessante à corrida, com um número de pilotos a recorrer a uma estratégia alternativa. No fim, Daniil Kvyat completou uma inteira distância de corrida com composto Médio, numa era em que há mais carga a passar pelos pneus do que alguma vez houve na história da Fórmula 1. Vimos também outras estratégias diferentes: Fernando Alonso, Kevin Magnussen e Romain Grosjean conseguiram maximizar as suas oportunidades com a estratégia de uma paragem para subir diversos lugares quando comparados com as suas posições na grelha. Falando na generalidade, a estratégia de uma paragem foi a fórmula certa como prevemos, com o mínimo desgaste e degradação em todos os três compostos. Este foi o 100º Grande Prémio da Pirelli desde que regressámos à Fórmula 1 em 2011.”
OS TEMPOS MAIS RÁPIDOS DO DIA POR COMPOSTO:
Médio | Macio | Supermacio | |
Primeiro | KVY 1m42.344s | ROS 1m39.094s | MAS 1m39.743s |
Segundo | GUT 1m42.378s | RAI 1m40.101s | ROS 1m41.364s |
Terceiro | RIC 1m43.538s | HAM 1m40.266s | WEH 1m41.907s |
TURNO MAIS LONGO DA CORRIDA:
Médio Kvyat 51 (voltas)
Macio Sainz 41
Supermacio Ericsson 27
A NOSSA PREVISÃO: Prevemos que a estratégia de uma paragem iria ser a melhor opção antes da corrida de 53 voltas, começando com Supermacio e alternando para Macio ao parar na volta 18. Isto foi exatamente o que Rosberg fez, mas com a ajuda do safety car antecipado aumentou o primeiro turno para 21 voltas.